Capítulo 2 - "Vinde"
Vinde!".
"Vinde,
tudo já está preparado"
"Ainda há tempo!"
Amor, amor eterno espera,
O Salvador está dentro dos portões
Venha para casa, venha!
Venha, ainda há tempo.
"Ainda há espaço!" A porta ainda está aberta,
A porta do amor - ainda há tempo
Venha para casa, venha!
A graça de Deus receber.
Mais alto e mais doce soa o amoroso chamado,
Venha, fique, venha - entre no salão da ceia.
Venha para casa, venha!
No amor de Deus crer.
O Salvador está dentro dos portões
Venha para casa, venha!
Venha, ainda há tempo.
"Ainda há espaço!" A porta ainda está aberta,
A porta do amor - ainda há tempo
Venha para casa, venha!
A graça de Deus receber.
Mais alto e mais doce soa o amoroso chamado,
Venha, fique, venha - entre no salão da ceia.
Venha para casa, venha!
No amor de Deus crer.
O Servo enviado pelo Dono da casa com os convites para a Ceia não é outro senão o Espírito Santo de Deus. Os apóstolos do Senhor, que foram os primeiros pregadores desse evangelho, foram instruídos pelo Senhor a permanecerem em Jerusalém até que Ele viesse, e quando Ele veio, "pelo Espírito Santo enviado do céu, eles pregaram o evangelho". A mensagem é tão maravilhosa e a obra de encher a casa de Deus tão grande e urgente, que não poderia ser confiada a uma pessoa de menor importância. É o Espírito Santo que veio ao mundo com um convite do Pai e do Filho aos homens. A primeira palavra do convite é VENHA. Considere o significado disso. Não é "vá trabalhar na Minha vinha", mas "VENHA à minha ceia". É uma palavra maravilhosa, uma boa notícia. É uma palavra que combina bem com o Pai, que enviou Seu Filho para ser o Salvador do mundo; combina bem com o Filho que morreu para que os pecadores pudessem viver; combina bem com o Espírito Santo que veio ao mundo para levar os homens famintos e pecadores a irem para a Ceia de Deus. O Pai, o Filho e o Espírito Santo estão dizendo: Venha, o Deus trino deseja sua companhia em seu lar para sempre; Eles estão dizendo para você "VENHA".
Você entende o
significado dessa palavra? Em bebê de seis meses entende isso. Se eu puder
apenas usar o tom certo em minha voz e o sorriso apropriado em meu rosto,
estendendo minhas mãos para o pequenino e dizer: "Venha", ele
imediatamente responde. Talvez ele não corra para mim, nem possa dizer
"Vou"; mas irá esticar os braços e se esforçar para me alcançar. Sabe o que
quero dizer. Deus está dizendo: "Venha" aos homens e, por trás do
convite, existe o anseio de Seu amor por eles. Ele não deseja a morte de nenhum
deles; Ele não expulsará quem vier em resposta ao Seu chamado; Ele irá
recebê-los em Sua ceia e abençoá-los para sempre.
Eu estava pregando o
evangelho em Leamington Spa. Um homem chamado Irons veio nas reuniões e aqueles
que o conheciam ficaram surpresos em vê-lo ali. Ele era bem conhecido, um
pecador endurecido. Sim, com um coração tão duro quanto o nome dele. Ele era um
homem de recursos e se casou com uma mulher rica, mas se entregou a bebida,
torrou as duas fortunas no jogo e, por alguns anos, suas únicas casas haviam
sido a prisão e o albergue da cidade. Mas ele veio as reuniões e uma noite me
disse que foi salvo.
Salvo! George Irons
foi salvo!
Eu tinha minhas dúvidas, como fui incrédulo. No entanto, ele veio me
ver, e que momento tivemos juntos!
"Diga-me"
falei, "como isso aconteceu, você está salvo porque decidiu desistir da
bebida e levar uma vida decente?
"Não", ele
disse, "não foi isso. Enquanto você estava pregando, parecia que Deus
estava estendendo Seus braços para mim e dizendo: 'Venha, eu vou recebê-lo
exatamente como você está".
É isso. Isso é o que
significa "Venha". Não podia mais duvidar daquele homem; ele ouvira a
voz do Salvador chamando-o de sua miséria e pecado para Sua casa, Sua ceia e
Seu amor, e para o próprio Deus. E a mesma voz está chamando você. Venha,
venha, VENHA.
Uma pessoa contou em
sua autobiografia uma história fascinante sobre a morte do duque de Clarence, o
filho mais velho do rei Eduardo VII, que na época era o príncipe de Gales. O
jovem duque estava em seu leito de morte. Sua mãe, a princesa de Gales, estava sentada
ao seu lado, quando de repente ele abriu os olhos e disse: "Quem é que
está chamando por mim?". Ela respondeu: “É Jesus te chamando, querido”.
Essas foram as últimas palavras que ele pronunciou, e as dela foram as últimas
palavras que ele ouviu, pois em poucos minutos sua vida se foi silenciosamente.
Ela se levantou e viu o diário do duque em uma mesa próxima; estava aberto e lá
ela leu:
"Assim como eu sou, sem desculpas,
Mas o Teu sangue foi derramado por mim;
E Tu me pediste: Vinde a Mim;
Ó Cordeiro de Deus, eu venho".
"Assim como eu sou, sem desculpas,
Mas o Teu sangue foi derramado por mim;
E Tu me pediste: Vinde a Mim;
Ó Cordeiro de Deus, eu venho".
"Eu não podia
duvidar", disse a futura rainha da Inglaterra, "que meu amado filho
realmente tinha ido à Cristo".
O convite é para
todos, "grandes" e "pequenos", para príncipes a
indigentes, todos os que chegam são bem recebidos, pois aos olhos de Deus não
há diferença entre um duque e um bêbado sem lar, nenhuma diferença entre George
Irons, o duque de Clarence, você e eu.
É estranho que tal
convite tenha fracassado em seu apelo às pessoas favorecidas a quem foi enviado
primeiro; mas foi assim. Todos eles começaram a dar desculpas com um
compromisso. Eles não foram rudes sobre isso; nenhum deles disse, como quando
ouvi um homem dizer a quem um folheto do evangelho foi oferecido em um trem
escocês: "Que inconveniente; por que as pessoas não podem guardar sua
religião para si mesmas? "Não, eles não fizeram assim, foi com a maior
cortesia possível que eles rejeitaram o convite, mas mesmo assim rejeitaram,
deliberadamente e de forma definitiva o rejeitaram.
Um tinha sua terra,
outro seus bois e um terceiro tinha sua esposa; e não havia nada de errado
nisso; todas eram posses legítimas e os homens que as possuíam eram
evidentemente homens inteligentes, esforçados e sociáveis. O que estava errado
então? Aos seus olhos, seus próprios interesses eram mais importantes do que a
grande Ceia; estavam tão completamente envolvidos com o que possuíam que não
podiam sequer considerar a graça do convite enviado a eles pelo Dono da casa.
Ele tinha pensado neles e oferecido Sua ceia para eles em vão, Sua bondade foi
desprezada e Seu servo se afastou de suas portas com uma recusa; eles poderiam
seguir muito bem sem a ceia, obrigado!
O Senhor errou ao
desenhar este quadro? Certamente não. Ele vê os corações de todos e conhece
seus motivos e meios, e descreveu na parábola a loucura e a pecaminosa
independência de Deus e Suas bênçãos, das quais milhares são culpados. Ela pode
descrever a loucura do judeu a quem o evangelho foi enviado primeiro, mas
também descreve a atitude de milhões de homens e mulheres prósperos e
bem-sucedidos no mundo de hoje. Eles preferiram não ter nada a ver com Deus; eles
receberam Seus benefícios, mas não desejam Sua graça salvadora; o Ceia do
evangelho não os atrai; para eles, as coisas temporais são mais importantes do
que as verdades eternas. Eles não têm tempo para Deus. "Eu comprei",
"eu comprei", "eu casei". Suas próprias atividades e
realizações são tudo para eles, e nenhum deles diz como o filho pródigo:
"Eu pequei"; alguém ousa dizer que terá outra oportunidade em outra
vida? O Dono da casa se irou e disse: "Nenhum daqueles que foram
convidados provarão a Minha Ceia". A palavra de Deus para os pecadores é
"Venha"; se essa palavra for rejeitada, muda para "Vá",
"Apartai-vos de mim". A "esperança maior" que alguns pregam é uma
ilusão e uma mentira.
Que todo homem e
mulher ouça esta palavra de convite, esta grande palavra, VENHA, e ao escutá-la,
responda a ela sem demora.
É Deus quem está
chamando.
"Oh, seja rápida
minha alma, em responder a Ele; exultante, meus pés."
É Deus quem chama; é Deus quem diz VENHA.
É Deus quem chama; é Deus quem diz VENHA.
Trecho da tradução em
andamento do livro "A ceia, a fome e a chama" (The Feast, the Famine and the Flame) de
J. T. Mawson.
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