Seguidor Fiel - Meditações Práticas sobre a vida de Calebe – Parte 9


A terra


"Assim, subiram e espiaram a terra desde o deserto de Zim até Reobe, à entrada de Hamate. E subiram para a banda do Sul e vieram até Hebrom; e estavam ali Aimã, Sesai, e Talmai, filhos de Anaque (Hebrom foi edificada sete anos antes de Zoã, no Egito). Depois, vieram até ao vale de Escol e dali cortaram um ramo de vide com um cacho de uvas, o qual trouxeram dois homens sobre uma verga, como também romãs e figos. Chamaram àquele lugar o vale de Escol, por causa do cacho que dali cortaram os filhos de Israel. Depois, voltaram de espiar a terra, ao fim de quarenta dias. E caminharam, e vieram a Moisés, e a Arão, e a toda a congregação dos filhos de Israel no deserto de Parã, a Cades, e, tornando, deram-lhes conta a eles e a toda a congregação; e mostraram-lhes o fruto da terra" (Números 13:21-27).

Que terra maravilhosa! Era tudo o que Deus havia declarado e mais. Além disso, era toda deles, bastava se apossarem dela. E assim é com a gente! Temos muito em Cristo e, no entanto, quão pouco desfrutamos e tomamos como nosso. Mais tarde, quando eles estavam prestes a finalmente atravessarem o rio Jordão e a entrarem na terra, o Senhor lhes disse: “Todo lugar que pisar a planta do vosso pé, vo-lo tenho dado, como eu disse a Moisés” (Josué 1:3). Era tudo deles e, no entanto, que pequena porção eles realmente possuíram, mesmo depois de chegarem lá. No final da vida de Josué, lemos: "Ainda muitíssima terra ficou para possuir" (Josué 13:1).

Era tudo deles, mas o gozo do fruto dependia de sua fé e obediência. Todas as bênçãos são nossas, em Cristo, mas até que ponto realmente nos apoderamos delas em nossas almas e caminhamos nelas de modo prático? A maioria de nós tem que confessar, muito pouco.

Até hoje Israel nunca tomou posse de tudo o que Deus mapeou para eles, e eles nunca o farão até que o Senhor intervenha em seu favor, derrube seus inimigos, tome Seu reino e os estabeleça no bem do que Ele pretendia para ali os fazer habitar e desfrutar. Por causa de sua incredulidade, do pecado, do fracasso em eliminar seus inimigos e a falta de energia (espiritual), eles não apenas nunca tomaram posse plena de sua herança, como nunca tiveram paz verdadeira, plena e duradoura. Em última análise, eles rejeitaram o Príncipe da Paz e o Rei da Justiça, e todos os dias os noticiários são abundantes com as tristes consequências. No entanto, pela graça, há uma promessa maravilhosa no final do Antigo Testamento, que será cumprida em breve. "Para vós que temeis o meu nome nascerá o sol da justiça e salvação trará debaixo das suas asas" (Malaquias 4:2).



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